Dia Nacional do Combate ao Fumo

15-03-2013 00:00

 

Estima-se que cinco milhões de pessoas morrem por ano no mundo por doenças decorrentes do tabagismo, 200 mil só no Brasil. 70% dos óbitos por câncer de pulmão acontecem por causa do cigarro e 42% das doenças respiratórias. Infelizmente esses números devem ser lembrados hoje, Dia Nacional do Combate ao Fumo.

Falamos na segunda-feira que o índice de morte relacionado ao tabagismo ainda é bem alto e não faltam ações do Governo de combate ao fumo.

Os fumantes, comparados aos não-fumantes, apresentam um risco 10 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão; 5 vezes maior de sofrer infarto; 5 vezes maior de sofrer de doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.

Para quem pensa em parar, Vera Colombo, da Divisão de Tabagismo no Inca, lista três alternativas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Segundo Vera, somente 3% das pessoas que tentam parar de fumar conseguem fazer sozinhas. Os usuários precisam compreender que a tentativa de parar provoca reações como lentidão, sonolência e irritação e é preciso lidar com esses sintomas, que demoram em torno de três semanas para sumir. Por isso, algumas alternativas são recomendadas. As alternativas que não precisam de prescrição médica são as gomas de mascar e os adesivos que repõem a nicotina até diluir a concentração e a pessoa conseguir parar de fumar, porém não possuem as outras substâncias nocivas à saúde. Já o antidepressivo Bupropiona, também usado como auxiliar no abandono do tabagismo, precisa de prescrição médica.

Se você parar de fumar agora, daqui a 20 minutos, sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal; daqui a 2 horas, a nicotina do seu sangue irá sumir; daqui a 8 horas, o nível de oxigênio do seu sangue normalizará; daqui a 2 dias, o seu olfato e paladar melhorarão; daqui a 3 semanas, sua respiração ficará mais fácil e a circulação melhorará; e daqui 5 anos ou 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.